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Resumos científicos em saúde: estudo exploratório de resumos de artigos da Nature e PLoS One

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2015-11-17
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Universidad Complutense de Madrid
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Desde a Declaração de Budapeste em fevereiro de 2002 que se discute a questão do acesso livre e universal ao conhecimento científico, procurando explorar as potencialidades abertas pela tecnologia digital e o modo como os processos e produtos da informação científica se enquadram neste novo contexto. Este trabalho tem como objetivo aferir as potencialidades do resumo científico na área das Ciências da Saúde dando-se enfâse ao papel da sua estrutura como elemento chave no cumprimento das funções de representação do conteúdo dos documentos em dois contextos distintos: Acesso Restrito (AR) e Acesso Aberto (AA). A metodologia utilizada é qualitativa, subdividida em duas fases, revisão da literatura e estudo de caso, este centrado na análise comparativa dos resumos de duas revistas científicas de relevo na área da Saúde publicadas em distintos contextos: a PLoS One (AA) e a Nature (AR). Os resultados apontam para a compatibilidade estrutural entre os resumos analisados nas duas revistas, observando-se, contudo, que os resumos da Nature não apresentam estrutura, ao contrário de uma percentagem significativa dos existentes na PLoS One. Quanto à extensão dos resumos da PLoS One, estes apresentam uma maior dimensão do que os da Nature e número de artigos publicados na primeira é superior ao da segunda. Por último, observa-se que a secção de referência dos resumos da PLoS One contempla um número mais significativo de elementos do que a da Nature. Conclui-se pelo reconhecimento do resumo enquanto recurso de excelência na divulgação, atualização e seleção da literatura científica, independentemente dos contextos de acesso em que se insere, sendo possível através dele determinar a pertinência dos conteúdos dos artigos e, ainda reconhecer a sua vantagem num contexto de acesso restrito, enquanto, eventual substituto do documento que representa e num contexto de acesso aberto enquanto filtro na seleção dos artigos pertinentes.
Budapest Declaration in February 2002 opened up the discussion of free and universal access to scientific knowledge, seeking to explore the potential opened by digital technology and how the processes and scientific info products fit this new situation. This study aims to assess the potential of scientific summary in the area of Health Sciences giving emphasis to the role of its structure as a key element in meeting the content of the documents of the representative functions in two different contexts: Open Access (OA) and Toll Access (TA). The methodology used was qualitative, divided into two phases, literature review, and a case study focused on the comparative analysis of the abstracts of two scientific journals of Life Sciences published in different contexts: in PLoS One (OA) and Nature (TA).The results point to the structural compatibility between the abstracts analyzed in two journals, observing, however, that the abstracts of Nature have no structure, as opposed to a significant percentage of those in PLoS One. PLoS One abstracts are longer than those of Nature and the number of articles in the former is superior to the latter. Finally, it is observed that the reference section of abstracts of PLoS One includes a larger number of elements than that of Nature. We conclude by recognizing the role of the abstract as an excellent resource in disclosure, update, and selection of scientific literature, regardless of the access contexts in which it occurs. It is possible through it determine the relevance of the content of the articles and also recognize their advantage in the context of both toll access, while eventual replacement of the document, and open access, as filter in the selection of relevant articles.
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