Publication: Historia, antropología e Imperio español en el Museo de América (1940-1965)
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2015
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Universidad de Los Andes
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Abstract
El quehacer profesional y científico en torno a la “Historia de España en América” durante la dictadura franquista se realiza bajo el olvido de la existencia de un pasado colonial, entendido como un proceso de dominación que determinó, entre otros, la apropiación efectiva de la cultura material de las “excolonias” del continente americano y su posterior conservación y exposición en los principales museos del país. El artículo analiza cómo el Museo de América (1941) cristalizó un sentido de pertenencia común entre Latinoamérica y España, con el que dialogarán durante mucho tiempo los historiadores y antropólogos, suministrando las pruebas concretas de su existencia a través de la exhibición de objetos materiales provenientes de lo que se considera una “mezcla armoniosa” entre “nativos” y “españoles”, soslayando la dimensión conflictiva de las relaciones interétnicas establecidas.
Professional and scientific activity regarding the “History of Spain in America” during the Franco dictatorship were both carried out in oblivion of the existence of a colonial past understood as a process of domination that determined the effective appropriation of the material culture of former Spanish colonies in the Americas and their subsequent preservation and exhibition in the mother country’s most important museums. This article analyzes how the Museum of America (1941) crystalized a sense of mutual belonging between Latin America and Spain, with which historians and anthropologists would dialogue for a long time, providing concrete evidence of its existence through the exhibition of material objects originating in a supposedly “harmonious mixture” of “natives” and “Spaniards,” but which ignores the conflictive dimension of the inter-ethnic relations established between them.
O trabalho profissional e científicos em torno da “História da Espanha na América” durante a ditadura franquista realiza-se sob o esquecimento da existência de um passado colonial, entendido como um processo de dominação que determinou, entre outros, a apropriação efetiva da cultura material das “ex-colônias” do continente americano e sua posterior conservação e exposição nos principais museus do país. O artigo analisa como o Museu da América (1941) cristalizou um sentimento de pertencimento comum entre a América Latina e a Espanha, com o qual dialogarão durante muito tempo os historiadores e os antropólogos, fornecendo as provas concretas de sua existência através da exibição de objetos materiais provenientes do que se considera uma “mistura harmoniosa” entre “nativos” e “espanhóis”, atravessando a dimensão conflitiva das relações interétnicas estabelecidas.
Professional and scientific activity regarding the “History of Spain in America” during the Franco dictatorship were both carried out in oblivion of the existence of a colonial past understood as a process of domination that determined the effective appropriation of the material culture of former Spanish colonies in the Americas and their subsequent preservation and exhibition in the mother country’s most important museums. This article analyzes how the Museum of America (1941) crystalized a sense of mutual belonging between Latin America and Spain, with which historians and anthropologists would dialogue for a long time, providing concrete evidence of its existence through the exhibition of material objects originating in a supposedly “harmonious mixture” of “natives” and “Spaniards,” but which ignores the conflictive dimension of the inter-ethnic relations established between them.
O trabalho profissional e científicos em torno da “História da Espanha na América” durante a ditadura franquista realiza-se sob o esquecimento da existência de um passado colonial, entendido como um processo de dominação que determinou, entre outros, a apropriação efetiva da cultura material das “ex-colônias” do continente americano e sua posterior conservação e exposição nos principais museus do país. O artigo analisa como o Museu da América (1941) cristalizou um sentimento de pertencimento comum entre a América Latina e a Espanha, com o qual dialogarão durante muito tempo os historiadores e os antropólogos, fornecendo as provas concretas de sua existência através da exibição de objetos materiais provenientes do que se considera uma “mistura harmoniosa” entre “nativos” e “espanhóis”, atravessando a dimensão conflitiva das relações interétnicas estabelecidas.